Depois dos eventos do ano de estreia, Verônica (Tainá Muller) forjou a própria morte e vive sob uma identidade falsa investigando o grupo criminoso por trás do orfanato Cosme e Damião. Ela chega ao provável líder do grupo no pastor Matias (Reynaldo Gianecchini), que usa sua igreja pra prospectar mulheres vulneráveis e abusar delas. Em meio a isso está Angela (Klara Castanho), filha do pastor que aos poucos começa a desconfiar que há algo errado acontecendo em sua casa e com as mulheres que o pai traz para fazer rituais de “cura”.
Como no ano de estreia o caso principal, aqui a investigação em Matias, é permeado por personagens envolventes e boas interpretações. Gianecchini está sinistro como Matias, um sujeito de fala suave que consegue convencer as pessoas de qualquer coisa e usa da fé para manipular seus fieis. Mesmo nos momentos em que ele abusa de outras mulheres ou da filha é desconcertante como ele mantem a serenidade, como se tudo fosse incrivelmente normal para ele.