Quando tinha onze anos Sophie (Frankie Corio) viajou para a Turquia para passar férias com o pai, Calum (Paul Mescal), em um modesto resort. Já adulta Sophie (Celia Rowlson-Hall) revisita filmagens e fotos da época para pensar em como o modo que ela se lembra daquele período e do pai.
A trama ocasionalmente se desloca no tempo entre a Sophie criança e a versão adulta da personagem e esses movimentos acontecem com relativa naturalidade, quase sem chamar atenção para si. Não interessa a Wells o jogo com as temporalidades e sim explicitar para o espectador que aquilo que vemos não é a realidade do passado, mas a memória de Sophie. É como ela lembra, não necessariamente o que aconteceu e essa constante volta ao passado, como um disco que toca sem parar, soa quase como uma tentativa de Sophie de tentar encontrar vestígios que ela teria deixado passar quando criança.