É um filme que se presta a um passeio onírico pela subjetividade de seu protagonista (e que emula a subjetividade de seu realizador), nos deixando imersos em seu fluxo de consciência e no sentimento dele em relação ao mundo que o cerca. É indubitavelmente ensimesmado, mas a condução de Iñarritu de fato nos faz sentir em muitos momentos como se estivéssemos presenciando um passeio por sonhos. Encontramos muitas imagens interessantes, como a cena em que Silverio encolhe ao tamanho de uma criança ao conversar com o pai ou o surreal segmento do protagonista discutindo com um oficial da imigração ao retornar aos EUA com a família.