Depois de sobreviver aos eventos do primeiro filme o mercenário Tyler Rake (Chris Hemsworth) é contatado por uma figura misteriosa (Idris Elba) para resgatar a esposa e filhos de um perigoso criminoso internacional de uma prisão na Geórgia (o país, não o estado dos EUA). Ketevan (Tinatin Dalakishvili, do horrendo Abigail e a Cidade Proibida), a tal esposa de criminoso, tem uma conexão passada com Tyler e servem como motor para o mercenário aceitar a missão.
Tal como no anterior, o filme empolga pelas enérgicas cenas de ação que tomam longos planos-sequência (ou que parecem ser planos-sequência) a exemplo da brutal extração na prisão no início do filme com Tyler e sua equipe enfrentando dezenas de criminosos em tomadas com pouquíssimos cortes aparentes que praticamente não dão tempo para o espectador retomar o fôlego. A ação também se beneficia de não diluir a violência e o sangue que flui nos embates, nos fazendo testemunhar as consequências brutais de cada luta, seja no modo como os protagonistas despacham seus inimigos, seja nos ferimentos que se impõem sobre os heróis e ampliam a sensação de risco, deixando claro que eles ficam debilitados ao longo da jornada.