A trama acompanha um grupo de jovens que encontra uma mão embalsamada que tem o poder de entrar em contato com os espíritos. Por diversão eles usam a mão em festas como se tudo fosse uma grande brincadeira. Mia (Sophie Wilde) fica mais tempo do que deveria com um espírito no corpo e passa a ver coisas mesmo quando não usa a mão, sendo assombrada inclusive pelo espírito da falecida mãe. Aos poucos a garota vai perdendo o senso de realidade e passa a ser manipulada por esses espíritos.
Enquanto premissa não há exatamente nada de novo em histórias de jovens que brincam com o sobrenatural e esbarram em forças muito além de seu controle, o que chama atenção aqui é a maneira com a qual o filme trabalha essas ideias. É um terror com um ritmo bem deliberado, que toma seu tempo para estabelecer seus personagens e sua mitologia. Talvez o ritmo soe lento para alguns, mas essa construção de como o trauma da perda da mãe pesa sobre Mia e o que significa para ela a amizade com Jade (Alexandra Jensen), Riley (Joe Bird), bem como o acolhimento que recebe da mãe de Jade, Sue (Miranda Otto) são importantes para que sintamos o risco de tudo que está em jogo para Mia uma vez que a crise se estabeleça.