Na trama, o Conde (Jaime Vadell), apelido pelo qual Pinochet gosta de ser chamado, é um vampiro que vive recluso em uma propriedade remota se alimentando do sangue de incautos enquanto lida com a cobiça de sua esposa e seus filhos que, ao contrário dele, não são vampiros. O Conde fica entediado com essa imortalidade e decide que em breve dará um fim a sua vida, dividindo seus bens entre os herdeiros, o que gera briga entre eles. No entanto a chegada da contadora Carmen (Paula Luchsinger) desperta novos interesses no velho vampiro.
terça-feira, 19 de setembro de 2023
Crítica – O Conde

segunda-feira, 18 de setembro de 2023
Rapsódias Revisitadas – Oldboy
A trama acompanha Oh Dae-Su (Choi Min-Sik) um homem relativamente patético que é sequestrado depois de uma noite de bebedeira. Dae-Su passa quinze anos preso em um minúsculo apartamento sem saber o que seus captores querem com ele, quando será solto ou o motivo de ter sido capturado. Quando misteriosamente acorda fora do cativeiro, ele busca se vingar daqueles que o prenderam, conseguindo ajuda da jovem Mi-do (Kang Hye-Jeong) para investigar seu passado. O problema é que os captores de Dae-Su parecem observá-lo de perto e a oportunidade de vingança soa como uma grande armadilha.

sexta-feira, 15 de setembro de 2023
Drops – Elementos
A trama se passa em uma cidade habitada por seres formados por elementos, com uma população de fogo, água, ar ou terra. A família de Faísca migrou para a cidade décadas atrás com o sonho de reconstruir lá suas vidas sem esquecer as tradições de seu povo. Embora Faísca queira ser uma boa filha, ela não tem certeza se quer assumir a loja do pai. Quando ela conhece o elemental da água Gota, eles acabam tendo que juntar esforços para impedir vazamentos de água no bairro do fogo e acabam se apaixonando.

quinta-feira, 14 de setembro de 2023
Crítica – O Demônio dos Mares
A trama acompanha a família de Paul (Josh Lucas), que vai até o México fiscalizar uma plataforma de petróleo e aproveita para levar a família de férias. Ao chegar na cidade em que a plataforma se localiza, Paul estranha a cidade estar tão deserta e desolada. Ele vai para a plataforma e descobre que não restou quase ninguém lá. Aparentemente a perfuração despertou um megalodonte que dormia no assoalho oceânico e agora a criatura está causando o caos nos mares.

quarta-feira, 13 de setembro de 2023
Crítica – O Conto da Aia: 5ª Temporada
A trama segue onde o ano anterior parou, com June (Elizabeth Moss) matando o comandante Fred (Joseph Fiennes) e as consequências disso. Serena (Yvonne Strahovski) tenta usar o evento para atrair simpatia do mundo para Gilead e retomar sua posição na nação. Enquanto June aproveita para pressionar ainda mais Gilead e tentar recuperar a filha, que agora está sendo treinada para se tornar uma esposa e pode ser forçada a casar com um comandante a qualquer momento.

terça-feira, 12 de setembro de 2023
Crítica – A Noite das Bruxas
Na trama, Poirot (Kenneth Branagh) está vivendo em Veneza quando é convidado pela escritora Ariadne Oliver (Tina Fey) a participar de uma sessão espírita em um prédio da cidade tido como mal assombrado. A escritora espera que Poirot seja capaz de desmascarar a suposta médium Reynolds (Michelle Yeoh), que diz ser capaz de se comunicar com a filha morta da cantora de ópera Rowena Drake (Kelly Reilly). A noite da sessão é marcada por uma forte chuva que os deixa presos no prédio e assassinatos começam a acontecer.

segunda-feira, 11 de setembro de 2023
Crítica – Sea of Stars
A trama se passa no mesmo universo de The Messenger, mas ele não é necessário para entender a história, já que ela se passa séculos antes. Claro, quem jogou The Messenger vai apreciar como elementos do jogo, como o templo do sol e da lua ou os cristais temporais ganham mais contexto aqui, mas não faz diferença no entendimento da narrativa. Centrada em Valere e Zale, dois guerreiros nascidos no solstício e dotados de poderes vindos da lua e do sol, respectivamente, que recebem a missão de cruzar o mundo para derrotarem horrores abissais conhecidos como Residentes para impedir o retorno do poderoso Fleshmancer.

sexta-feira, 8 de setembro de 2023
Crítica – A Pequena Sereia
Na trama Ariel (Halle Bailey) é uma sereia sonhadora que anseia em conhecer o mundo da superfície apesar de seu pai, o poderoso Rei Tritão (Javer Bardem) alertá-la dos perigos que os humanos representam. Quando Ariel salva o príncipe Eric (Jonah Hauer King) ela se torna ainda mais decidida em experimentar o modo de vida dos humanos. A sereia decide aceitar um perigoso acordo com a bruxa do mar Ursula (Melissa McCarthy) para se tornar humana, mas isso coloca os mares e a superfície em risco.
O filme recria o fundo do mar com muita fidelidade e competência técnica, mas essa escolha por realismo faz o reino submarino soar vazio, sem graça e desprovido de encantamento. Isso fica evidente no número musical de Aqui no Mar, uma das canções mais marcantes da animação que perde muito da sua energia e deslumbramento porque as criaturas marinhas estão presas a se movimentarem como criaturas marinhas. Se até o filme do Aquaman (2018) conseguiu colocar um polvo tocando bateria, não vejo porque uma trama mais lúdica e fantasiosa como A Pequena Sereia deveria se prender tanto ao realismo.

quarta-feira, 6 de setembro de 2023
Crítica – Minhas Aventuras com o Superman
A trama acompanha os primeiros anos de Clark Kent em Metropolis, iniciando como estagiário no Planeta Diário ao lado do colega de faculdade Jimmy Olsen e conhecendo a intensa Lois Lane. Clark, Jimmy e Lois logo se tornam amigos e se unem para investigar o aparecimento de criminosos usando uma tecnologia extremamente avançada. Diante da ameaça desses criminosos, Clark decide usar seus poderes para proteger a cidade como Superman, mas isso o torna alvo dos militares.
Para quem tem alguma familiaridade com o personagem muitos desdobramentos e reviravoltas são relativamente previsíveis. É bem óbvio, por exemplo, que o misterioso general investigando as ações do Superman é o general Sam Lane, pai de Lois. Do mesmo modo, os sinais na tecnologia kryptoniana que ataca a Terra claramente indicam a intervenção de Brainiac (ou algo similar) e não de Jor-El como Clark acredita.

terça-feira, 5 de setembro de 2023
Crítica – One Piece: A Série
Devo dizer que não sou um profundo conhecedor de One Piece, com meu contato com esse universo se limitando a games como One Piece Pirate Warriors ou One Piece Odyssey. Eu sei quem são os personagens e tenho alguma noção dos principais arcos, mas não seria a melhor pessoa para dizer se é fiel ou não.
A trama segue a mesma premissa do mangá e do anime. Luffy (Iñaki Godoy) deseja encontrar o mítico tesouro One Piece e se tornar o Rei dos Piratas, para tal precisa encontrar uma tripulação que tope cruzar a perigosa Grand Line ao seu lado. Ele encontra aliados em Zoro (Mackenyu, que foi o Seiya no pavoroso live action de Cavaleiros do Zodíaco) e Nami (Emile Rudd), mas o caminho até a Grand Line é cheio de perigos e eles encontrarão muitos obstáculos, seja na poderosa Marinha, que combate os piratas com mão de ferro, seja em outros piratas que veem Luffy como um problema.
Se a maioria das adaptações ocidentais de animes tenta inscrever seus universos e personagens em uma estética realista, One Piece acerta em manter tudo dentro de um regime cartunesco, mantendo as matizes saturadas, cabelos coloridos e armas exageradas, deixando claro que estamos diante de um desenho que ganhou vida ao invés de forçar esse universo em um regime estético que não dá conta da inventividade visual do material original.
O texto também acerta na construção da amizade entre o bando dos Chapéus de Palha, que aos poucos aprendem a confiar um no outro. Os episódios dão espaço não apenas para que eles se desenvolvam como um coletivo, mas também dando cenas isoladas com cada um ao lado de cada companheiro (ou da maioria deles) permitindo que vejamos como essas diferentes personalidades vão se ajustando umas as outras. Muito do mérito vem também do elenco, no modo como Iñaki Godoy dá uma energia vibrante e interminável a Luffy, Mackenyu traz uma sisudez estoica a Zoro ou como Emily Rudd faz de Nami alguém que usa sua dubiedade moral e fachada durona para não ter que se abrir aos outros.
A ação mantem o espírito das lutas grandiloquentes do anime, com personagens como Luffy, Zoro ou Sanji (Taz Skylar) despachando dezenas de inimigos de vez ou golpes que põem abaixo prédios inteiros. Muito do motivo de tudo funcionar não é apenas a qualidade dos efeitos visuais ou a energia das coreografias de luta, mas o já citado regime visual cartunesco que faz tudo soar coeso. Mesmo poderes como as habilidades elásticas de Luffy soam convincentes dentro do regime estético excêntrico que a série adota para si e a linguagem corporal de Iñaki Godoy ajuda a dar um senso de peso e movimento aos golpes do pirata, com Luffy “engatilhando” os braços brevemente antes de esticá-los, como que fazendo um movimento pendular para que eles tenham energia para chegar longe com bastante força.
Como a temporada condensa todo o arco de East Blue, é visível mesmo para um neófito que alguns eventos acontecem rápido demais. Toda a batalha com Buggy (Jeff Ward) e a libertação da cidade sob seu controle parece se resolver de maneira muito repentina, como se a série precisasse resolver logo o conflito para partir para o seguinte. A velocidade também faz alguns temas ficarem na superficialidade. O vilão Arlong (McKinley Belcher) menciona como o Governo Mundial escravizou os homens-peixe e que mesmo depois do fim da escravidão eles ainda são estigmatizados. É claramente uma tentativa de fazer um paralelo com a escravidão e diáspora negra no mundo real (o fato de Arlong ser interpretado por um ator negro não parece ser coincidência), mas o texto não investe realmente nessas ideias, rapidamente levando à batalha entre Luffy e Arlong, deixando de lado a discussão dessas ideias.
Ainda assim, One Piece: A Série é uma competente adaptação live action que traz as batalhas empolgantes, senso de humor e
conexão emocional entre os protagonistas que tornaram o material original tão
longevo.
Nota: 7/10
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