quinta-feira, 26 de setembro de 2024
Crítica – Pizza Tower
quarta-feira, 25 de setembro de 2024
Rapsódias Revisitadas – A Paixão de Joana d’Arc
terça-feira, 24 de setembro de 2024
Crítica – A Substância
A narrativa é protagonizada por Elizabeth Sparkle (Demi Moore) que outrora foi uma premiada estrela de cinema, mas com o tempo viu sua fama diminuir e agora apresenta um programa matinal de ginástica. Em seu aniversário de 50 anos Elizabeth ouve Harvey (Dennis Quaid), o produtor do programa, falando em demiti-la e contratar alguém mais jovem por Elizabeth já ter passado demais de seu tempo. Depois da demissão Elizabeth recebe uma correspondência lhe oferecendo uma droga misteriosa chamada apenas de “A Substância” que promete um “novo eu” perfeito. Ela decide usar o item misterioso e cria uma versão jovem e bela de si em Sue (Margaret Qualley). Os efeitos da substância, no entanto, não são permanentes e ela deve voltar ao seu corpo original a cada sete dias, mas a fama e facilidades que Sue obtém a fazem ter repulsa de seu corpo mais velho e a levam a estender mais seu tempo como Sue, trazendo consequências sérias para ambas.
segunda-feira, 23 de setembro de 2024
Crítica – O Dia Que Te Conheci
sexta-feira, 20 de setembro de 2024
Crítica – Black Tea: O Aroma do Amor
Desejo e distância
É uma trama sobre construção de pontes, conciliações possíveis e também sobre a dificuldade de superar certos abismos culturais. Tudo isso subjacente à jornada emocional da relação entre Aya e Cai que permanece o centro emocional da história. As cenas em que Cai ensina a Aya as técnicas de chá são dotadas de uma sensualidade silenciosa, repleta de um desejo que esses personagens mal conseguem conter, algo que me lembra o cinema de Wong Kar-Wai. Cada toque, cada gesto, cada movimento pulsa com esse desejo latente no qual os diálogos sobre a necessidade de movimentos precisos para evitar se queimar com a água fervente não é uma fala apenas sobre chá, é sobre eles se abrirem àquele desejo apesar dos relacionamentos anteriores que não deram certo.
É quando foca no desenvolvimento desse relacionamento e no cotidiano de Aya em se adaptar ao modo de vida na China que o filme funciona melhor. A questão é que lá pela metade ele começa a se abrir a várias subtramas que não chegam a ser desenvolvidas ao ponto de nos fisgar ou ter grande impacto. Um exemplo é o arco de Cai em seu desejo de se reaproximar da filha que tem em Cabo Verde, algo que se materializa em um literal sonho cujas imagens dele caindo sucessivamente de um barranco e temendo quebrar o jogo de chá que levou servem também como uma metáfora para seus sentimentos de fracasso como pai, sempre tropeçando sem nunca alcançar a filha. A questão é que a despeito dessas imagens marcantes, todo esse conflito fica apenas subjacente ao personagem e não chega a levá-lo em direção alguma, carecendo de força dramática.
Diálogos errantes
Do mesmo modo o clímax que envolve a chegada dos ex sogros de Cai para o aniversário de vinte anos do filho dele, Li-Ben (Michael Chang), não tem a devida tensão porque até aquele ponto os personagens e seus posicionamentos não foram devidamente construídos. Claro, a decisão de Cai em pedir que Aya fique no quarto e não saia enquanto ele e o resto da família jantam porque os sogros não entenderiam a presença de uma mulher negra ali mostra o preconceito latente no próprio comerciante, que não está disposto a “assumir” Aya apesar do que sente por ela. A questão é que o debate entre Li-Ben e os avôs que acontece logo depois fica na superfície do conflito de gerações em que o avô é uma pessoa que apenas reproduz esses preconceitos anacrônicos enquanto o neto tem uma mentalidade um pouco mais aberta e cosmopolita pelo próprio contato que ele tem com as populações africanas.
É uma maneira de mostrar como a juventude está mais aberta à diversidade do que gerações anteriores, a questão é que o avô aparece ali pela primeira vez e Li-Ben é um personagem que ficou nas bordas da narrativa até então e sabíamos muito pouco a seu respeito, então não são personagens cujos dramas estamos investidos. Do mesmo modo, o fato de Aya, o centro de tudo estar praticamente ausente no conflito contribui para diluir a força da cena. Talvez por isso o momento mais singelo da discussão é quando Aya começa a cantar e Li-Ben diz que a voz vem do bluetooth, avisando ao avô que no mundo de hoje todos estamos conectados.
Há uma direção muito precisa e
consciente na construção visual de Black
Tea: O Aroma do Amor, mas a despeito de bons momentos e imagens marcantes a
impressão é que o todo termina menor que a soma das partes por conta do excesso
de subtramas e personagens que não são devidamente explorados.
Esse texto faz parte de nossa
cobertura da Mostra de Cinemas Africanos 2024.
Trailer
quinta-feira, 19 de setembro de 2024
Crítica – Castlevania Dominus Collection
quarta-feira, 18 de setembro de 2024
Crítica – Os Fantasmas Ainda Se Divertem
Bagunça sobrenatural
Mais de trinta anos depois do original, Lydia Deetz (Winona Ryder) tem um programa de investigação sobrenatural, explorando sua mediunidade para ganhar dinheiro com a ajuda do noivo Rory (Justin Theroux). Quando o pai dela morre (porque é claro que eles não trariam de volta o Jeffrey Jones depois que ele foi preso por conta de vários crimes sexuais incluindo pedofilia) Lydia precisa voltar a sua cidade natal, se reconectando com a filha, Astrid (Jenna Ortega), e com a madrasta Delia (Catherine O’Hara). O retorno de Lydia também chama atenção do espectro Beetlejuice (Michael Keaton), que segue obcecado em casar com Lydia. O fantasma lida com seus próprios problemas, já que sua antiga noiva Delores (Monica Belucci) se libertou de sua prisão sobrenatural e agora busca vingança.
terça-feira, 17 de setembro de 2024
Crítica – Feios
Quando escrevi sobre o péssimo Mentes Sombrias nos idos de 2018 e o fraco Máquinas Mortais em 2019 mencionei como eles chegaram atrasados para a festa das adaptações de romances jovens distópicos, estreando em um momento em que todo mundo já estava cansado dos clichês desse tipo de história e com tramas que não faziam muito mais do que repetir tropos desgastados. Pois é com surpresa ver que Hollywood ainda insiste neste gênero que ninguém mais quer com este Feios. Produzido pela Netflix, é mais uma adaptação de uma série de romances sobre distopias protagonizadas por adolescentes e, como era de se esperar, é muito, muito ruim.
segunda-feira, 16 de setembro de 2024
Crítica – Quando Eu Me Encontrar
Marcas da ausência
Na trama, a jovem Dayane vai embora de casa sem dar satisfação nenhuma à família. Sua mãe, Marluce (Luciana Souza) fica em choque com a partida repentina que a faz reexaminar sua relação com a própria mãe. Antônio (David Santos), noivo de Dayane, tenta de algum modo encontrar uma explicação para o sumiço da amada, se aproximando da melhor amiga dela, Cecília (Di Ferreira). A irmã mais nova de Dayane, Mariana (Pipa), enfrenta problemas na escola de classe média que ela frequenta como bolsista depois que uma amiga é abusada durante uma festa e elas se tornam alvos de comentários maldosos.
sexta-feira, 13 de setembro de 2024
Crítica – Marvel vs Capcom Fighting Collection