Confesso que não imaginei que um
filme focado no que é basicamente o TSE do Vaticano conseguiria me manter tão
interessado, mas é exatamente isso que
Conclave,
novo filme de Edward Berger (responsável por
Nada de Novo no Front), faz. Claro, o foco é mais nas intrigas da
votação do que na burocracia em si, analisando as disputas de poder que ocorrem
no coração da fé católica.
Eleição disputada
A trama é centrada no cardeal
Lawrence (Ralph Fiennes), reitor da Santa Sé que fica incumbido de organizar o
Conclave depois da morte do Papa. Com o colegiado dos cardeais isolados eles
precisam votar para eleger um novo Papa. A votação, porém, não é um debate
pacífico, com diferentes correntes disputando supremacia no pleito, segredos do
passado trazidos à tona e até o surgimento de novas figuras, como o misterioso
cardeal Benitez (Carlos Diehz), cuja nomeação foi feita em segredo pelo falecido
Papa anterior e sua chegada na eleição desperta curiosidade quanto à sua
legitimidade e intenções em relação ao pleito.