O primeiro Se Beber, Não Case! (2009) fez um enorme sucesso graças a seu humor ácido e escrachado, além de situações absurdas com uma enorme criatividade para o nonsense. O segundo filme, por sua vez acabou não sendo nada mais do que um arremedo do original, eliminando a criatividade em virtude de uma repetição da fórmula do anterior. Assim chegamos a este Se Beber, Não Case! Parte III, que apresenta o fim da “trilogia” e, ao contrário do que sugere o péssimo título nacional, não é centrada em nenhum casamento.
A trama é centrada em Alan (Zach Galifianakis), cujo comportamento imaturo e irresponsável começa a afetar sua família e leva seu pai (Jeffrey Tambor) a um infarto depois de uma hilária cena envolvendo a morte de uma girafa. Como se recusa a tomar sua medicação ou se submeter a qualquer tratamento, sua mãe pede a intervenção da “matilha de lobos” e assim Stu (Ed Helms), Phil (Bradley Cooper) e Doug (Justin Bartha) são chamados a convencê-lo de ir para uma clínica no estado do Arizona. Os problemas surgem quando o grupo é interceptado durante o trajeto pelo traficante Marshall (John Goodman) que pede ao grupo para encontrar o Sr. Chow (Ken Jeong) e recuperar o ouro que ele lhe roubou. Assim, o grupo começa mais uma jornada que, dessa vez, vai do México a Las Vegas.
Primeiramente é bom ver que o filme não se mantem preso ao formato dos anteriores, dessa vez não tem casamento ou amnésia, por outro lado o Doug é novamente deixado de fora da ação ao ficar cativo de Marshall como “garantia” de que trarão Chow de volta. Uma pena, pois o personagem de Justin Bartha podia trazer uma nova dinâmica ao grupo, que continua funcionando da mesma forma de antes. Alan age de forma imatura e sem sentido enquanto Stu fica histérico e Phil tenta resolver tudo.