O reboot da franquia Star Trek encabeçado
por J.J Abrams em 2009 conseguiu fazer o universo concebido por Gene
Roddenberry voltar a ser bem sucedido nos cinemas. Sua continuação, Além da Escuridão: Star Trek (2013)
manteve o sucesso, apesar de dividir os fãs. Abrams, que tinha encabeçado os
dois filmes, deixou a franquia para revitalizar outro grande ícone dos cinemas
com Star Wars: O Despertar da Força
(2015) e o comando deste Star Trek: Sem
Fronteiras caiu na mão de Justin Lin, diretor responsável por Velozes e Furiosos 6 (2013) e outros
exemplares da franquia de ação. A escolha deixou muita gente com receio de que
Lin, habituado a filmes de ação bombásticos, não seria a escolha adequada para
a um Star Trek. Felizmente o diretor
consegue manter a qualidade dos filmes anteriores e compreende o que torna esse
universo tão singular.
Na trama a tripulação da
Enterprise está no terceiro ano de sua missão de exploração das partes
desconhecidas do espaço. O aniversário de Kirk (Chris Pine) se aproxima e ele
se dá conta que agora está superando a idade que seu pai tinha e começa a
questionar seu papel na Frota Estelar, já que nesta continuidade ele se alistou
ao ser desafiado a realizar feitos semelhantes aos do pai. Os problemas começam
quando a tripulação responde um chamado de socorro em um planeta desconhecido e
a Enterprise é atacada pelas naves-enxame do misterioso Krall (Idris Elba), que
estava em busca de um antigo artefato alienígena que estava à bordo. Sem condições
de rechaçar o ataque, Kirk e seus companheiros fogem para um planeta próximo.
Sozinhos em um planeta que não consta nos mapas e sem ter como contatar a Frota
Estelar, a tripulação da Enterprise conta apenas com sua inteligência e audácia
para reverter a situação.