De certa forma este Festival
Eurovision da Canção: A Saga de Sigrit e Lars acaba sendo similar a outras
comédias protagonizadas por Will Ferrell. Tal como em Ricky Bobby: A Toda Velocidade (2006) e Escorregando para a Glória (2007), é uma história sobre um sujeito
faz uma dupla com outra pessoa igualmente excêntrica para participar de uma
competição em um nicho muito específico.
Na trama, Lars (Will Ferrell) e Sigrit (Rachel McAdams) tem
uma banda juntos e sonham em participar do festival Eurovision (uma competição
real que existe desde 1956), que reúne músicos de toda Europa em uma competição
musical, representando a Islândia, pais natal deles. Quando uma série de
acidentes bizarros elimina todos os outros músicos islandeses que tentavam
entrar no festival, Lars e Sigrit tem a chance de realizar o sonho deles.
O problema no filme nem é parecer demais em termos de
premissa com outros feitos por Ferrell e sim não conseguir nos envolver com esses
personagens. Ferrell aqui e ali consegue colocar uma frase de efeito divertida,
mas muito da comédia, como a relação entre Lars e o pai (Pierce Brosnan), e
outros elementos não funcionam.