O que fazer para unificar uma nação profundamente polarizada
depois que uma parcela do país tentou violentamente abolir o Estado? É uma
pergunta que se aplica aos Estados Unidos de hoje (e também ao Brasil,
infelizmente), mas no caso da minissérie Último
Ato se refere ao fim da Guerra de Secessão dos EUA e como o assassinato do
presidente Abraham Lincoln representou um freio nas tentativas de unificar o
país, trazendo justiça social e punindo os golpistas.
A trama começa no dia do assassinato de Lincoln (Hamish
Linklater) e segue os doze dias da caçada empreendida contra o assassino John
Wilkes Booth (Anthony Boyle) pelo ministro da guerra de Lincoln, Edwin Stanton
(Tobias Menzies, de Outlander), e
pelo detetive Lafayette Baker (Patton Oswalt). Ao mesmo tempo, Stanton luta
para que o governo não recue nas reformas pretendidas por Lincoln,
principalmente quando o presidente Andrew Jackson (Glenn Morshower), ele
próprio um ex-escravagista, parece disposto a capitular às demandas dos ricos
do derrotado sul.