quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Crítica – Detetive Alex Cross
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Crítica – Wicked
Metáforas da diferença
A narrativa começa com a derrota da bruxa Elphaba (Cynthia Erivo) no filme de O Mágico de Oz e enquanto a terra de Oz comemora a sua morte, Glinda (Ariana Grande), a bruxa boa, relembra o passado das duas e como ninguém nasce naturalmente maligno. Acompanhamos então a juventude das duas e como elas estudaram juntas para se tornarem feiticeiras, com Elphaba sempre demonstrando uma aptidão natural para magia enquanto Glinda não tinha o mesmo talento embora desejasse dominar a magia. As habilidades de Elphaba chamam a atenção da professora Morrible (Michelle Yeoh), que a consideram capaz de ajudar o grande Mágico de Oz (Jeff Goldblum), embora a aparência verde de Elphaba desperta preconceito e intolerância nos colegas.
terça-feira, 19 de novembro de 2024
Crítica – Tesouro
Viagem em família
A narrativa se passa em 1990 e acompanha a jornalista Ruth (Lena Dunham) que viaja à Polônia para conhecer a cidade em que os pais cresceram. Ela é acompanhada pelo pai, Edek (Stephen Fry), um octogenário sobrevivente do Holocausto. Os dois se afastaram depois da morte da mãe de Ruth, então a viagem é também uma tentativa dos dois em se reaproximarem. De início Edek reluta em voltar para sua antiga cidade, mas o retorno acaba despertando nele sentimentos que havia esquecido.
segunda-feira, 18 de novembro de 2024
Crítica – Cobra Kai: Sexta Temporada Parte 2
sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Drops – Corte no Tempo
Mortes sem impacto
A trama é protagonizada por Lucy (Madison Bailey, de Outer Banks), uma garota que acidentalmente viaja no tempo para 2003, dias antes da irmã mais velha, Summer (Antonia Gentry, de Ginny & Georgia) ser assassinada. Presa no passado, ela precisa encontrar um meio de retornar ao presente ao mesmo tempo em que busca um meio de impedir a morte da irmã.
quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Crítica – A Extraordinária Vida de Ibelin
quarta-feira, 13 de novembro de 2024
Crítica – Gladiador 2
Ecos da eternidade
A narrativa é centrada em Lucius (Paul Mescal), filho de Lucilla (Connie Nielsen) e Maximus (Russell Crowe) do primeiro filme. Para ser mantido em segurança Lucius foi mandado para longe e se tornou um guerreiro no norte da África. Quando suas terras são conquistadas por Roma e sua esposa é morta pelo general Acacius (Pedro Pascal) ele é vendido como escravo e usado como gladiador pelo inescrupuloso Macrinus (Denzel Washington). Agora Lucius retorna à Roma para se vingar do general e dos cruéis imperadores Geta (Joseph Quinn, de Stranger Things) e Caracalla (Fred Hechinger).
É basicamente a mesma premissa do primeiro filme, mas tudo é duplicado. Ao invés de um guerreiro que luta por vingança e para restaurar a justiça em Roma temos essas motivações divididas entre Lucius e Acacius. Ao invés de um imperador imaturo e sádico temos dois em Geta e Caracalla, mas de resto é a mesma história sobre defender “o sonho de Roma” que embalou a história trágica de Maximus.
Repetição também está no trabalho do elenco ainda que entreguem performances competentes. Denzel Washington devora o cenário ao interpretar Macrinus como uma versão romana e com mais joias do que um bicheiro carioca de seu Alonzo de Dia de Treinamento (2001). Macrinus é um sujeito ardiloso, que joga em vários lados sempre visando o ganho pessoal e está sempre a frente dos oponentes, como se ele estivesse jogando xadrez enquanto os demais jogassem damas. É um personagem que domina cada cena em que está, mas a essa altura da carreira Washington o interpretaria com as mãos amarradas nas costas. Connie Nielsen traz a mesma dignidade e altivez a Lucille que apresentava no original, enquanto Pedro Pascal traz um misto de honra e desilusão a Acacius.
Os dois imperadores, por outro lado são tão histriônicos que pendem para a caricatura. Joseph Quinn se sai um pouco melhor ao conseguir injetar algum mínimo grau de humanidade a Geta, mas o Caracalla de Fred Hirchinger passa do ponto do exagero e soa como um vilão de desenho animado. Sim, eu entendo que ele deveria ser um sujeito louco com o cérebro carcomido pela sífilis, mas mesmo entre toda essa loucura há uma pessoa ali (pensem em Forrest Whitaker como Idi Amin em O Último Rei da Escócia) e o trabalho de Hirchinger é tão exagerado ao ponto de soar falso.
Arena Mortal
O primeiro filme foi alvo de críticas por sua falta de precisão histórica, algo que nunca me incomodou pessoalmente, mas aqui Scott desvia tanto da realidade que o filme praticamente entra no domínio da fantasia. Digo isso não apenas por sua trama se povoada por muitos personagens ficcionais, mas por uma série de eventos que transcorrem, principalmente dentro da arena do Coliseu. Aqui vemos batalhas com rinocerontes, uma batalha naval com direito a tubarões nadando na arena uma série de outras ocorrências que qualquer leigo é capaz de dizer que se trata de liberdades artísticas.
Não que a ação seja ruim, pelo contrário, ela é um dos pontos altos do filme. Essas liberdades que Scott toma servem para evidenciar ainda mais a opulência e desigualdade de sua Roma corrompida que gastava horrores com esses jogos no Coliseu enquanto a população ficava à míngua e os espetáculos brutais serviam como uma distração para essa miséria. A condução de Scott é eficiente em construir o senso de escala dessas e o caos brutal desses embates. São lutas vencidas tanto na estratégia quanto na força e cujas consequências sangrentas o filme faz questão de exibir. Seja nas batalhas mais grandiosas ou em duelos mais íntimos, como na luta entre Lucius e Acacius, a produção instila uma energia intensa na ação e um senso de que Lucius e outros personagens passam por um risco palpável de serem derrotados. O senso de grandiosidade e de tragédia também é construído pela música, inclusive com o uso de faixas da trilha do primeiro filme como Now We Are Free de Hans Zimmer cuja melodia dá senso da jornada grandiosa de seus personagens enquanto os vocais de Lisa Gerrard, cuja letra menciona liberdade, constrói a dimensão transcendental e trágica dessa história.
É por conta desse senso de
grandiosidade da ação e pelo trabalho do elenco que Gladiador 2 consegue oferecer algo de interessante ainda que não
tenha nada que Ridley Scott já não fez melhor antes. De certa forma é como ver
aquela banda que você gosta e que já não toca como antes sair em uma turnê
cantando seus melhores sucessos. É bacana, mas você sabe que é uma reprodução
menor do que veio antes.
Nota: 7/10
Trailer
terça-feira, 12 de novembro de 2024
Crítica – Pinguim
segunda-feira, 11 de novembro de 2024
Crítica – Herege
sexta-feira, 8 de novembro de 2024
Crítica – The First Slam Dunk
Vidas em jogo
A narrativa se passa durante a partida derradeira entre Shohoku e Sannoh e ao logo do jogo volta algumas vezes ao passado dos protagonistas para construir suas histórias e o que está em disputa para cada um naquela partida numa estrutura similar a Rivais (2024). Se o anime e mangá eram protagonizados pelo jovem delinquente Sakuragi, que entrava para um time de basquete para se aproximar de uma garota de quem gostava, aqui o foco da narrativa é Ryota, um armador de baixa estatura, mas muito ágil.