Dirigido por Osgood Perkins, responsável por Longlegs: Vínculo Mortal (2024), este O Macaco adapta o conto homônimo de Stephen King. Ele usa seu brinquedo amaldiçoado para falar de nosso medo da morte e como se deixar paralisar por isso nos impede de viver. Apesar desse tema ele não é uma produção que almeja ser um terror mais “cabeça”, muito pelo contrário. A intenção parece ser um pastiche de horror B setentista ou oitentista nos moldes de Maligno (2021), de James Wan, embora não seja tão bem sucedido.
Brinquedo assassino
A trama acompanha Hal (Christian Convery, de Sweet Tooth). Na infância ele e o irmão gêmeo Bill (Christian Convery) mexem nas coisas do pai que os abandonou e encontram um misterioso macaco de brinquedo que ele trouxe de uma viagem. Depois de dar corda no brinquedo para que o macaco toque seu tambor, alguém próximo a eles sempre morre no que parece ser algum acidente bizarro. Depois de várias tragédias eles decidem se livrar do boneco. Vários anos se passam e já adulto Hal (Theo James) tenta se reconectar com o filho, Petey (Colin O’Brien) levando ele para uma viagem a um parque de diversões. Os planos mudam quando Hal recebe a notícia da morte da tia que os criou e lá acaba mais uma vez reencontrando o macaco e toda a morte que vem junto com ele.